‘Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas’. Efésios 2:10
O
ser humano ora é considerado o pior das espécies, ora algo que surgiu como processo
evolutivo. Já foi dito que o mundo é bom, o ruim é que ele é habitado por
gente. Longe destas categorias negativas, a humanidade é considerada nos textos
sagrados como ‘imagem e semelhança de Deus’.
Ela,
a humanidade, não obstante o fato de ter rompido com o Criador, continua a
possuir em sua essência os atributos próprios de quem a fez. Quando Cristo veio
ele assumiu a forma humana. Sendo Deus nasceu no ventre de Maria. Sendo poderoso
conviveu com o fraco. Sendo glorioso esteve perto da desonra. Sendo santo abraçou pecadores.
Prova
cabal de que Deus é amor e que nos ama não porque atingimos a meta, mas pela
decisão de nos salvar por nos ver perdidos. Na passagem acima lemos que somos ‘feitura
dele’. No texto grego, essa palavra ‘feitura’ é ‘poiema’, que gerou em português
o termo ‘poema’. A finalidade do poema é expressar algum sentimento, emoção ou
pensamento.
Assim,
somos a composição divina, a musica que ele fez para expressar o que sente. Um
poema, contudo, tem uma finalidade. Não se trata de apenas expressar algo que
vai pelo coração. Mas de ser útil para quem precisa da canção que embala as horas
da escura noite. Fazer o bem é a nossa obra. Poetizar o amor daquele que quer
perto de Si todos que não sabem mais cantar nem expressar mais o que vai pela
alma. Você não é feiúra, você é feitura!
Caleb
Mattos