quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Aprenda a tratar seus medos.




Lendo novamente a história do retorno israelita do cativeiro babilônico, após a queda deste Império pelos persas, um tempo de dura servidão que se prolongou por 70 anos, encontrei no livro de Esdras a menção de que primeiro eles constroem um novo altar a Deus e só depois um novo templo: ‘Embora o povo tivesse medo dos habitantes daquela região, reconstruíram o altar no mesmo lugar original’(Esdras capitulo 3).

 Só depois é que eles erguem o novo templo. Primeiro o altar, depois o templo, nesta ordem. No altar eles oferecem holocaustos, um tipo de oferta que queimava o animal por inteiro não sobrando parte alguma para o sacerdote. Oferecimento integral da vida, do corpo, alma e espirito. Depois vem o templo, um lugar de congraçamento e unidade, mas estes dois elementos sem o altar são realidades impossíveis de criar.

Porque templos não produzem nada que antes não seja produzido no altar. Pode haver muita coreografia religiosa no templo que traga aspecto de beleza e encanto, mas no final não resiste ao teste da vida invadida que é pela pressão do urgente, pela aparência das coisas e a frustração das relações frágeis. Estar em templos pode ser útil para a reputação exterior, mas é ineficaz quanto ao caráter e essência. Jesus disse que em sua época não ficaria pedra sobre pedra no templo, o que de fato aconteceu no ano 70 com as tropas de Tito.

Mesmo que os discípulos tenham comentado que o templo era sólido e que tinha beleza incomparável. Nada resiste ao teste da vida se antes não se tem a experiencia do altar. Enquanto eles levantam novo altar oferecem suas vidas ao Deus eterno todas as manhãs e todas as tardes. Celebram a Festa das Cabanas, construções rusticas para onde se mudavam em certos períodos para lembrarem que eram peregrinos neste mundo. Estar no altar ajuda na arte do desapego, fundamental para nos preparar para toda e qualquer perda que venhamos a ter ao longo do nosso desenvolvimento.

Por causa do comparecimento no altar eles ofertam para a construção do templo com generosidade. Pagam os pedreiros com prata e compram toras de madeira de cedro do Líbano que são trazidas pelas costas do Mar Mediterrâneo.

Mas existe ainda um detalhe no relato de Esdras que impressiona. Sobre a construção de um novo altar, ele diz: ‘Embora o povo tivesse medo dos habitantes daquela região, reconstruíram o altar’. O medo seria grande empecilho a qualquer iniciativa de reconstrução. Porque o medo paralisa a emoção e a atitude. O medo bloqueia a consciência e coloca um véu sobre ela para que enxergue tudo distorcido. Mas, ainda que tivessem medo, levantaram o altar.

Estar no altar, portanto, arranca todo e qualquer medo do nosso coração. O altar, que nada mais é do que projeção de Deus, restaura a capacidade de crer e fazer. João dirá depois que ‘o amor (de Deus) lança fora todo medo’.

 A cura dos medos se acha no comparecimento nosso, constante e diário, no altar. Adão, pós fruto, se esconde com medo de Deus. Deus o retira detrás das árvores, perdoa seu pecado e veste sua culpa. Existir com medo é perder o Éden. Estar com Deus é viver no Paraíso.
Caleb Mattos.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Quando você se torna pai precisa parar de ser criança.



Me deparei hoje com esse texto sobre paternidade:
“Eis que, pela terceira vez, estou preparado para partir ao vosso encontro, e não vos serei pesado; pois não vou em busca de vossos bens, mas procuro a vós mesmos. Porquanto, não são os filhos que devem poupar para os pais, mas sim os pais para os filhos”                   (2ª Coríntios).

Quando eu cursava Teologia tive um amigo que fez um comentário engraçado. Ainda solteiros nós falávamos do futuro e do que talvez aconteceria. Ele comentou: ‘Quando eu casar quero ter 11 filhos para que, quando ficar velho, eles todos me sustentem’.  Isso dito por jovens de 23 anos como nós e ainda não tendo passado pelo matrimonio, soava mesmo como piada e assim deveria ser encarado.

Porque é o oposto que se espera daqueles que decidem pelo sublime caminho da paternidade. Paulo, autor do verso acima, fala aos fiéis de uma igreja que a última coisa de que ele gostaria que acontecesse era se tornar um peso financeiro e material para aqueles para quem ele se considerava ‘pai espiritual’ ou ‘pai na fé cristã’. Ele declara que cuida deles não por causa dos bens que eles possuam, nem por conta de algum beneficio que eles lhe ofereçam, mas por causa deles: ‘procuro a vós mesmos’.

Ser pai é ver no filho a dádiva maior que Deus oferece aqui na terra. É tratar essa dádiva com tamanho carinho que em nenhum momento se torna peso, carga, fardo. Filhos são herança e não força de trabalho. Filhos são seres que desenvolverão seus próprios caminhos e projetos e nunca deveriam ser aquilo que não fomos no passado e queremos impor para que sejam. A nossa maior frustração não pode ser lançada sobre eles, nem nossa maior ambição ser posta em seus ombros.

Porque são os pais que poupam para os filhos. Ou, eu diria, são os pais que poupam seus filhos. Em que sentido devem ser poupados?

Poupados de qualquer tragédia que tenha marcado nossa história. Eles não têm culpa do que aconteceu conosco e é preciso desvincular quem somos de quem eles são. Filhos devem ser poupados de nossas mágoas e sentimentos ruins. Não fale nada a eles quando quiser expressar sua raiva. Não diga que eles aumentam sua ira, que eles diminuem seu tempo, que eles reduziram seus sonhos. Poupados quando houver uma quebra do vinculo conjugal. Se isso acontecer não se vingue do seu ex-cônjuge falando mal dele ou dela para seus filhos. Você poderá não ter mais um marido ou uma esposa, mas sempre será o pai e a mãe de seus filhos.

Não crie neles o medo do casamento, o medo dos relacionamentos, o medo do amor.  Filhos sempre aprendem dos pais. Isso nem sempre implica que farão exatamente o que seus pais fizeram. Existem relatos muito numerosos de superação do abandono paterno e materno. Filhos que são um modelo de virtude com pais que foram modelo de descaminho e maldade.

Mas uma coisa é presente: a vida emocional da família se introjeta nos filhos e é preciso muito tratamento e ajuda para superar marcas inconscientes que os acompanham até a fase adulta. Se você já é pai assuma esse principal tripé pedagógico com seus filhos: cuidar, ensinar e prover. Na questão financeira, emocional e espiritual. Para que seus filhos quando crescerem não tenham medo da vida porque você lhes deu a melhor riqueza que existe: o amor que nada espera em troca.
Caleb Mattos.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

PORQUE FICAR EM SILENCIO É TÃO IMPORTANTE.



Aprendi que entre o ultimo profeta do Antigo Testamento, Malaquias, e o primeiro ‘profeta’ do Novo Testamento, João Batista, passaram-se nada menos do que 400 anos. A Teologia chama esse período de ‘anos de silencio’. Os profetas silenciaram e não tinham mais nada a dizer. O que se supunha era que Deus havia silenciado e nada mais diria.

Se Deus silenciasse isso poderia dar a entender duas coisas: ou ele estava muito irado com o fato de não ser ouvido; ou seria uma estratégia para, em seu silencio, fazer o ser humano sentir-lhe a falta e busca-lo. Não temos a resposta para essa questão. Embora sobrem testemunhos de que ele não silencia por aborrecimento já que não guarda rancor, mas abunda amor eterno e incondicional por todos nós.

Os 400 anos de silencio, embora se tenha escrito muita teologia nesse tempo, são emblemáticos, mas importantes. Eles mostram que embora Deus fale muito ele também se cala. O amor divino para ser apreendido carece de contemplação. Não se percebe esse amor do alto em meio a uma festa badalada com musica alta e danças. Tampouco com cerimonialismo religioso bem treinado. É preciso escutar o silencio de Deus para percebe-lo e senti-lo em nós.

Gosto da expressão que o filosofo Luiz Felipe Pondé usa para descrever o estado do ser humano moderno: polifonia. Estamos cercados dela e mesmos viciados nela. Queremos falar, expressar, comentar, ter algo a dizer. Amamos debates, questionamentos, disputas e argumentações. Detestamos ficar em silencio.
O silencio provoca aquilo que mais tememos neste mundo polifônico: anonimato. Porque esse é nosso maior medo contemporâneo nos obrigamos a ter o que falar. E quanto mais se fala menos se diz. Temos excesso de conteúdo, mas com uma profundidade zero.

 Púlpitos cheios de performance, mas ocos. Salas de aula com mestres amantes da oratória, mas que se limitam a ler textos de outros sentados atrás das mesas. E nas mais diversas áreas onde a palavra é o veiculo se escuta mais ruído do que sinfonia. 

Zygmunt Bauman diz que ‘a linguagem pode nos informar como as coisas são, mas também é uma faca que nos corta... na medida em que podemos tecer com as palavras telas que não representem realidade alguma’. (Zygmunt Bauman, Vidas Desperdiçadas, Zahar, 2012, p. 127).

Posso ter muito a dizer, mas não dizer coisa alguma com isso. Por essa razão o silencio é fundamental. Escutar o silencio ajuda a disciplinar esse costume não saudável de querer opinar sobre tudo e todos apenas por ato frívolo. Disciplina nossa mente a não desperdiçar energia com o vicio da difamação. Disciplina nosso coração a ser educado e gentil, pacificado e contente consigo mesmo. Disciplina nossa emoção contra o veneno da amargura.

Um detalhe final. O ultimo dos profetas do Antigo Testamento, Malaquias, encerra seu livro com a palavra ‘maldição’. Depois de 400 anos de silencio onde essa foi a ultima coisa dita, o que esperar? Mateus, primeiro dos Evangelhos registra um anjo falando a José e Maria sobre Jesus: ‘Ele será chamado ‘Emanuel’, que que dizer ‘Deus conosco’.
Viu como vale a pena cultivar o silencio?
Caleb Mattos

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

TEM UM JEITO MAIS FÁCIL DE SE VIVER.



‘Correr atrás do vento’ é uma frase muito usada no livro bíblico de Eclesiastes.  O autor do livro narra todas as coisas que empreendeu na vida como tentativa de encontrar uma razão, um sentido. Diz que fez muito e experimentou quase tudo. De bom e de ruim. Mas, anos de tentativas de achar aquilo ao qual pudesse se agarrar e dizer: ‘é isso!”, foram inúteis.

Porque a longa lista de rumos que deu á sua história o deixaram numa situação até cômica: ele tentou agarrar o vento. E o vento é livre, soberano. Não respeita nenhuma direção exclusiva. Ele aparece sem aviso e some sem cerimonias.  Tivemos até uma Presidente que se propôs a ‘estocar o vento’. Mas duvido que conseguisse.

O vento é liberdade autônoma, própria do único que possui este atributo. Justamente por isso é que a vida pode se tornar uma ‘corrida atrás do vento’ como o cavaleiro de triste figura que combatia moinhos de vento com sua lança. Se não dá para correr atrás do vento, se não é possível estoca-lo, nem se pode combate-lo, o melhor é se render a ele. Rumar as velas da vida no sopro que ele dá. Direcionar nossa nau a favor do sopro.

Porque desta maneira somos levados pelo plano mais sábio e pelo rumo mais certo. Paramos até de ficarmos exaustos na tentativa de fazer algo importante com o que recebemos de mais valioso. Deixamos que o vento nos construa e nos conduza para onde ele desejar.

Eu me lembro de empinar pipa com meu filho. Quando o vento não soprava eu tentava correr desesperado pelo campo para tentar criar um vento artificial que fizesse voar o brinquedo e alegrar a criança. Mas, via de regra, a pipa subia e caía no chão. Esforço dedicado para um resultado irrelevante. Quando vinha o vento era só soltar a linha e lá no alto ela permanecia, bonita e pequena, mas eficaz porque sustentada pelo sopro que a tudo eleva.

Chega de correr atrás daquilo que não se sustenta apesar de seus esforços. Deixe o vento fazer o trabalho dele. A vida é pesada para tenta-la coloca-la no ar. Eleve-se na condução dessa brisa que torna todo peso em nada.
Caleb Mattos.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Noé, o primeiro a chegar no Everest.



O Monte Everest fica localizado nas Cordilheiras do Himalaia. Ele tem 8.848 metros de altitude a partir do nível do mar. Ou seja, sua altura é medida a partir das águas oceânicas. Desta forma, ele é o monte mais alto do planeta. 

Em 29 de Maio de 1953 o neozelandês Sir. Edmund Hillary e Tenzing Norgay do Nepal foram os primeiros alpinistas do mundo a conseguir completar a façanha de escalar até o pico da montanha mais alta da Terra. Mas em minha leitura de hoje eu descobri que eles chegaram depois.

Depois de Noé. Claro que Noé não escalou o Everest com botas e equipamento apropriado, mas o fez dentro de uma arca, no meio de um diluvio de proporções globais. Eu li o seguinte: ‘As águas cobriram até as montanhas mais altas da terra e se elevaram quase sete metros acima dos picos mais altos’ (Gênesis 7). 

Noé, então, subiu sete metros a mais do que os pioneiros que escalaram o topo da montanha em 1953. Isso o coloca como o primeiro que lá chegou com um recorde de sete metros acima do nível total.

Claro que estou escrevendo numa linguagem de metáfora. O que me chamou a atenção é que Deus eliminou a humanidade daquele tempo, mas encontrou na pessoa de Noé alguém que deveria sobreviver junto de sua família. 

Deus tirou Noé daquele meio marcado pela corrupção sistêmica e o protegeu das águas por cento e cinquenta dias. E o levou a lugares elevadíssimos, mais alto que a maior montanha da terra.
Noé é um sobrevivente. 

Conseguiu sobreviver a um mundo que estava em decomposição absoluta. O relato dos capítulos sobre ele menciona a presença de ‘filhos de Deus’( ‘nefilim’ no original) tendo relações sexuais com ‘as filhas dos homens’,  dando origem a uma raça de gigantes na terra. Parece ter havido até mesmo corrupção de anjos com mulheres.

 Uma mistura do pior que existe corrompendo céu e terra.
Deus coloca Noé, sua esposa, seus filhos e esposas, um casal de animais e aves de cada espécie e fecha a porta da arca. Limpeza absoluta, faxina cósmica. Vem as águas e eliminam tudo que havia.

 Nasce nova civilização depois. Uma civilização que começa a partir  de um monte onde pousa a arca. Se Adão nasceu do pó, os filhos de Noé, nova geração, nascem do monte. Nascem do alto.
E quando permitimos levar a nossa vida para o monte podemos contemplar um novo jeito de viver e de ser. 

A contemplação das alturas transforma nosso coração e nos faz aspirar por atmosfera celestial mais do que a terrena. Não que venhamos nos tornar esquizofrênicos, bipartidos. Não.
Mas que modelamos nosso estar aqui pelo ambiente de cima. 

Sabemos ser nascidos do alto e para as alturas. Desprezamos assim tudo que é vulgar, pequeno, limitado, condicionante. Nossos desejos são maiores do que ‘comer-beber-vestir’. Aspiramos por deixar um legado, um tesouro no céu, um nome que lembre exemplo e não uma herança que provoque contendas. 

Quem já subiu ao monte volta a subir toda vez que precisa lidar com a vida cá de baixo. Imprescindível subir para descer e descer para subir.

“Precisei ir até a montanha para poder me encontrar, para me ver diante de um espelho. Eu preciso da montanha porque é onde tudo acontece para mim” (Waldemar Niclevicz, primeiro brasileiro a chegar ao topo do Everest).

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

TÁ DIFICIL? VÁ ORAR!



Eu sou fruto da oração.
Nasci, cresci, vivo e pratico sob a influencia dela de tal maneira que não consigo enxergar um só momento da minha existência sem que ela estivesse presente. 

A oração é o meio de contato mais direto e efetivo que existe entre o Céu e a Terra, entre Deus e os seres humanos. Posso afirmar com muita convicção que sem ela não é possível qualquer melhora e mudança seja no coração ou nos ambientes.

Mas eu aprendi que orar não demanda ser litúrgico. Ela não precisa ser praticada dentro de um templo em dias específicos e separados para isso. Eu posso orar o tempo todo, em qualquer lugar, a qualquer hora do dia e da noite. 

Em qualquer cômodo da casa, em qualquer coisa que esteja fazendo, com qualquer pessoa que esteja conversando. Não é necessário interromper nada para orar. Embora, é claro, seja preferível a presença do silencio. Mas estar na correria não é motivo para não orar.

Tenho muita história para contar sobre ela. Oração funciona, sim. Com isso não quero colocar algo tão sagrado e tão sublime na categoria do pragmatismo, mas, é verdade que Deus responde orações. Vi muitos milagres acontecerem apenas por meio dela. Pessoas desesperadas sentirem paz. Doentes serem curados. Gente sem rumo encontrar razão e sentido. Famílias reestruturadas. Perdão prevalecendo sobre o ódio. Convertidos confessando: ‘Em Cristo encontrei colo’.

Orar, porém, não é uma técnica de poder mental. Não se pode chamar de oração aquilo que muita gente faz quando diz que tem uma meta e vai atingi-la ‘em nome de Jesus’. Não se usa o nome santo como mágica para conquistar objetivos de ordem meramente pessoal. Ela não tem nada a ver com ‘poder da mente’, otimismo ou troca.

Orar é encontrar-se com Deus. Com aquele que existe mesmo, que nos fez á sua imagem e semelhança. Uma conversa de amigos, onde a alma é aberta sem limites com a intenção de refrigério e cura. Ao orar eu lanço para fora meus pesos e recebo dele uma tranquilidade e um sossego que são mais poderosos do que qualquer técnica de relaxamento. 

Diz o texto sagrado que quando oramos a paz de Deus cobre nosso coração e nossa mente.
Tão simples, mas tão pouco praticado. Porque para orar é preciso crer que falamos com alguém invisível, mas real. Na era das imagens poucos conseguem crer sem que façam uso de algo que seja concreto. São como Tomé: precisam ver para conseguirem crer. Mas, para aqueles que se exercitam no crer apesar de não verem, a oração continuará a ser amada e praticada. 

E nas palavras do Mestre ‘estes são os verdadeiros bem-aventurados’. Tem um coração simples e desistiram de querer provar tudo antes de falarem com Deus.

Convido você a orar. A falar com Deus hoje, em qualquer lugar, de olhos abertos, em qualquer horário. Você também provará que ‘Quem pede, recebe. Quem busca, encontra. E, a quem bate, a porta será aberta’(Jesus).

‘A oração é uma armadura, um tesouro, uma mina inesgotável, um céu sempre claro. Ela é a raiz, a fonte e a mãe de mil bênçãos’ (João Crisóstomo)
Caleb Mattos.