“Se eu
falar com eloquência humana e com êxtase própria dos anjos e não tiver amor,
não passarei do rangido de uma porta enferrujada. Se eu pregar a Palavra de
Deus com poder, revelando todos os mistérios e deixando tudo claro como o dia,
ou se tiver fé para dizer a uma montanha: ‘Pule!’ e ela pular e não tiver amor,
não serei nada. Se eu der tudo que tenho aos pobres e ainda for para a fogueira
como mártir mas não tiver amor, não cheguei a lugar algum. Assim, não importa o
que eu diga, no que eu creia ou o que eu faça: sem amor, estou falido”. 1 Corintios 13:1-3.
O principal tema que o apostolo Paulo desenvolve na sua Primeira Carta aos Corintios no capitulo 13 é o Amor. Na sua longa e objetiva descrição deste tema ele o situa como a mais duradoura experiencia humana e mais fundamental.
O amor para ele é mais importante que todo
conhecimento cientifico, mais valioso que qualquer expressão religiosa e
superior a qualquer manifestação de filantropia.
Paulo tece algumas negativas
sobre o amor, ao dizer, por exemplo, que o amor ‘não é esnobe, não se impõem sobre
os outros, não age na base do eu primeiro, não perde as estribeiras e não
contabiliza os erros dos outros.
Mas, ele também faz as afirmativas sobre o
amor quando diz que o amor prossegue até o fim, tem prazer na verdade, tolera
qualquer coisa, confia sempre em Deus e sempre procura o melhor.
Entre estas
afirmativas e negativas do texto ele acentua o caráter perene do amor ao dizer
que o amor nunca desiste e nunca morre. È interessante que, no meio do
capitulo, Paulo aparentemente muda de assunto e diz uma coisa que parece não
ter nada a ver com o texto: “Quando eu era menino, pensava como menino, agia
como menino, sentia como menino; quando cheguei á idade adulta, desisti das
coisas próprias de menino”( 1 Corintios 13:11).
Porque, para amar de verdade é
preciso mudar constantemente a forma de se comunicar, ou melhor, é preciso
amadurecer. Quando se é criança existe uma linguagem própria para nos
expressarmos com o mundo mas quando se cresce a linguagem precisa ser alterada
para que sejamos compreendidos.
Assim acontece também com o amor, de acordo com
o escritor e terapeuta de casais, Gary Chapman. Cada pessoa tem uma linguagem
especifica de amor pela qual o comunica e o recebe. Aprender qual é a linguagem
própria de cada pessoa que amamos na questão do amor é fundamental para que não
se crie uma falsa impressão de que não estamos sendo amados ou que não sabemos
como amar. Ross Campbell, psiquiatra docente na Universidade do Tennessee
afirma que “Dentro de cada criança há um tanque emocional à espera de ser cheio
com amor. Se ela se sentir amada, vai se desenvolver normalmente.
Porém, se o seu Tanque de Amor estiver vazio ela apresentará muitas dificuldades no seu desenvolvimento. Muitos problemas de comportamento de uma criança provém do fato de seu Tanque de Amor estar vazio”.
Isso dito de outra forma implica em identificar que muitos comportamentos rebeldes de crianças e adolescentes não são simplesmente um grito de provocação mas um pedido de socorro – a rebeldia é a forma de chamar a atenção para o fato de que a criança não se sente amada.
Todos nós crescemos mas essa característica – querer ser amado – não desaparece. E por isso, muitos dos conflitos conjugais, ameaças de divórcios, crises com filhos podem ser sintomas de que o tanque de amor anda vazio e precisa ser cheio novamente.
Quando existe uma crise nos relacionamentos geralmente a nossa preocupação é defender quem tem razão, quem está certo – é como se tentássemos vencer uma batalha, uma disputa.
No entanto, estamos indo para uma guerra em que todos irão perder.
Porque a pergunta não deve ser : ‘quem está com a razão’ e sim ‘quem vai trazer o amor de volta’.
A necessidade, portanto, é identificar que a maioria dos problemas em relacionamento tem a ver com uma carência – não estar se sentindo amado.
O foco não é tentar mudar a outra pessoa mas melhorarmos a nossa abordagem e descobrirmos como amar aqueles que convivem conosco.
Se aprendermos a dar amor na linguagem certa do outro estaremos enchendo o seu tanque.
E quem está suprido, dificilmente terá motivos para se queixar.
Porém, se o seu Tanque de Amor estiver vazio ela apresentará muitas dificuldades no seu desenvolvimento. Muitos problemas de comportamento de uma criança provém do fato de seu Tanque de Amor estar vazio”.
Isso dito de outra forma implica em identificar que muitos comportamentos rebeldes de crianças e adolescentes não são simplesmente um grito de provocação mas um pedido de socorro – a rebeldia é a forma de chamar a atenção para o fato de que a criança não se sente amada.
Todos nós crescemos mas essa característica – querer ser amado – não desaparece. E por isso, muitos dos conflitos conjugais, ameaças de divórcios, crises com filhos podem ser sintomas de que o tanque de amor anda vazio e precisa ser cheio novamente.
Quando existe uma crise nos relacionamentos geralmente a nossa preocupação é defender quem tem razão, quem está certo – é como se tentássemos vencer uma batalha, uma disputa.
No entanto, estamos indo para uma guerra em que todos irão perder.
Porque a pergunta não deve ser : ‘quem está com a razão’ e sim ‘quem vai trazer o amor de volta’.
A necessidade, portanto, é identificar que a maioria dos problemas em relacionamento tem a ver com uma carência – não estar se sentindo amado.
O foco não é tentar mudar a outra pessoa mas melhorarmos a nossa abordagem e descobrirmos como amar aqueles que convivem conosco.
Se aprendermos a dar amor na linguagem certa do outro estaremos enchendo o seu tanque.
E quem está suprido, dificilmente terá motivos para se queixar.
Ótima meditação!!
ResponderExcluir