‘Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores’. Mateus 6.12.
Esta sentença da oração do Pai Nosso vem exatamente depois da petição: ‘O pão nosso de cada dia nos dá hoje’. Depois que Jesus nos ensina a pedir a Deus o nosso sustento e provisão para o hoje, ele inclui o pedido de perdão pelas dividas que contraímos.
Interessante que durante longo tempo na Teologia Cristã essa palavra foi intercambiada pelo termo ‘transgressões’. Ora se usava esta tradução, ora a palavra ‘dividas’.
E num contexto mais amplo, do mundo judaico onde se alicerça a Escritura, a divida não é apenas um pecado moral mas também o ato de contrair compromissos financeiros que não se consegue depois pagar.
Veja que Jesus associa o perdão na famosa parábola do credor incompassivo com uma divida financeira: Mateus 18:23-35.
Veja que Jesus associa o perdão na famosa parábola do credor incompassivo com uma divida financeira: Mateus 18:23-35.
Desta maneira, o que Jesus ensina na oração do Pai nosso é que repetidas vezes, por não confiarmos tanto na providencia de Deus nós contraímos contas em volume exagerado, o que nos traz ansiedade, medo da inadimplência, o risco de inscrição no Serasa.
Porque toda divida seja ela moral ou financeira é um meio de escravidão do nosso ser ou a algum habito ou a algum credor que pode tomar o que é nosso. Este principio do mal que a divida causava no espirito das pessoas fez com que houvesse uma lei no AT, o chamado ‘Ano do Jubileu’: Levítico 25:8-10.
A cada 50 anos era dado em nível nacional o ano do perdão: todas as dividas eram perdoadas, escravos eram libertos, estrangeiros voltavam para suas propriedades e aqueles que penhoravam seus bens em uma divida recebiam tudo de volta.
Isso também acontecia a cada 7 anos: Deuteronômio 15:1-4.
Quando conseguimos negociar nossas dividas e fazemos um acordo isso tira de sobre nós um peso enorme e sufocante. Respiramos aliviados porque vamos conseguir pagar. A possibilidade de sermos perdoados cria aquela alegria e alivio. Da mesma maneira somos chamados para agir quando alguém nos ofende ou nos prejudica.
O perdão de Deus é a base para nos motivar ao perdão a outras pessoas. E este perdão foi concedido quando Jesus pagou com sua morte toda a nossa divida na cruz nos dando um novo começo.
Porque toda divida seja ela moral ou financeira é um meio de escravidão do nosso ser ou a algum habito ou a algum credor que pode tomar o que é nosso. Este principio do mal que a divida causava no espirito das pessoas fez com que houvesse uma lei no AT, o chamado ‘Ano do Jubileu’: Levítico 25:8-10.
A cada 50 anos era dado em nível nacional o ano do perdão: todas as dividas eram perdoadas, escravos eram libertos, estrangeiros voltavam para suas propriedades e aqueles que penhoravam seus bens em uma divida recebiam tudo de volta.
Isso também acontecia a cada 7 anos: Deuteronômio 15:1-4.
Quando conseguimos negociar nossas dividas e fazemos um acordo isso tira de sobre nós um peso enorme e sufocante. Respiramos aliviados porque vamos conseguir pagar. A possibilidade de sermos perdoados cria aquela alegria e alivio. Da mesma maneira somos chamados para agir quando alguém nos ofende ou nos prejudica.
O perdão de Deus é a base para nos motivar ao perdão a outras pessoas. E este perdão foi concedido quando Jesus pagou com sua morte toda a nossa divida na cruz nos dando um novo começo.
A palavra biblica Redenção significava pagar o preço, quitando a divida. Era usada a palavra grega ‘lytron’ , empregada nos meios comerciais da época.
A decisão de dar um novo rumo á vida passa pela noção do arrependimento: o ato de não mais cometer aquilo que nos escravizou. O que nos leva, portanto, a aplicação pratica da oração que ele ensina.
Deus não nos quer escravizados por nada, seja um vicio ou uma divida financeira, seja uma magoa armazenada, seja uma frustração com alguém. O perdão é o principal elemento que nos torna livres.
È preciso aprendermos a viver com base no hoje e não em planos futuros: ‘o pão nosso de cada dia nos dá hoje’. È por causa da ansiedade com a velhice, com o futuro dos filhos, com o futuro do país, com o futuro do nosso emprego, com o futuro da nossa condição econômica que contraímos altas taxas de dividas apenas o pretexto de tentar garantirmos que não teremos nenhum imprevisto.
A decisão de dar um novo rumo á vida passa pela noção do arrependimento: o ato de não mais cometer aquilo que nos escravizou. O que nos leva, portanto, a aplicação pratica da oração que ele ensina.
Deus não nos quer escravizados por nada, seja um vicio ou uma divida financeira, seja uma magoa armazenada, seja uma frustração com alguém. O perdão é o principal elemento que nos torna livres.
È preciso aprendermos a viver com base no hoje e não em planos futuros: ‘o pão nosso de cada dia nos dá hoje’. È por causa da ansiedade com a velhice, com o futuro dos filhos, com o futuro do país, com o futuro do nosso emprego, com o futuro da nossa condição econômica que contraímos altas taxas de dividas apenas o pretexto de tentar garantirmos que não teremos nenhum imprevisto.
Para Jesus, a maior parte da nossa ansiedade acontece porque deixamos de lado um estilo de vida simples e modesto e ambicionamos um padrão elevadíssimo e as vezes inatingível.
O amanhã jamais estará sob o nosso controle e por isso não há como garanti-lo nem construí-lo por antecipação.
Toda divida seja ela de que tipo for, causa angustia e sofrimento sem medidas. Não sabemos como iremos ser tratados pelo nosso credor humano, ou por aquele a quem ofendemos ou prejudicamos.
O amanhã jamais estará sob o nosso controle e por isso não há como garanti-lo nem construí-lo por antecipação.
Toda divida seja ela de que tipo for, causa angustia e sofrimento sem medidas. Não sabemos como iremos ser tratados pelo nosso credor humano, ou por aquele a quem ofendemos ou prejudicamos.
O que precisamos fazer é buscar o quanto antes meios de conciliação que tragam um acerto de contas adequado a ambas as partes. Esperar que tudo se resolva sozinho é perpetuar a angustia e a incerteza das dividas.
E o mais importante: sejamos liberais e prontos a sempre perdoar, independentemente das vezes em que nos ofenderam para que o peso da raiva e a semente do ódio não sejam plantados no nosso coração e não causem, assim, mais angústia.