"Mostrando-se acessíveis aos outros, vocês motivarão as pessoas a se aproximar de Deus, o generoso Pai do céu". Mateus 5.16.
O grande objetivo pelo qual nós somos chamados por Deus é torná-lo conhecido das pessoas. Fazer com que Ele apareça mais neste cenário complexo e cheio de escuridade.
Nos decepcionamos com os crescentes
níveis de intolerância religiosa no mundo, uns provocando os islâmicos e outros
querendo matar quem ofende Maomé. A religião definitivamente não é o veiculo
mais adequado para mostrar Deus. Então como fazer para que Deus efetivamente
compareça no dia a dia das pessoas e seja por elas percebido?
O apostolo Paulo
usa uma metáfora para isso. Ele diz que nós somos a carta de Deus que precisa
ser lida pelo mundo, e o perfume de Deus que deve ser sentido por todos. Deus
escreve em nós os seus atributos e quando estamos diante dos outros estes
atributos como misericórdia, solidariedade, bondade, gentileza e mansidão são lidos. Pessoas
percebem que Deus vive em nós sem que precisemos dizer isso. Elas notam que há
algo em nós que elas desconhecem mas que também desejam. È como o perfume que é
notado assim que alguém entra num recinto. Então tornar Deus conhecido não é
tanto falar dele mas mostra-lo.
Francisco de Assis dizia a seus discipulos: "Preguem o Evangelho em todo o tempo, se for preciso, usem palavras’.
“Que te aproveita discutires sabiamente sobre
a Trindade, se
não és humilde,
desagradando, assim, a essa mesma Trindade?
Na verdade, não
são palavras elevadas que fazem o homem justo;
mas é a vida
virtuosa que o torna agradável a Deus. Prefiro sentir a
contrição dentro
de minha alma, a saber defini-la. Se soubesses de
cor toda a
Bíblia e as sentenças de todos os filósofos, de que te
serviria tudo
isso sem o amor e a graça de Deus?”
“A imitação de
Cristo” – Tomás de Kempis, escrito em 1441.