sexta-feira, 5 de abril de 2019

PAZ e AMOR.



Hoje de manhã eu caminhava pela rua e me deparei com uma casa cujo acesso de garagem tinha estas duas pequenas rampas chamadas Paz e Amor. 
Eu não resisti e voltei para tirar a foto. A foto me serviu de inspiração para esse artigo. 

Uma casa onde o acesso seja Paz e Amor deve ser um espaço que traz bem-estar a todo aquele que nela entrar. Com este tapete de boas-vindas quem não gostaria de conhecer os moradores dela? 

Que bom se nossas famílias fossem um espaço dessas duas virtudes. Onde se chegaria do trabalho ou dos compromissos e finalmente se encontrasse um refugio urbano no meio do estresse e do caos da vida. 

Onde ao se entrar se deixasse para fora conflitos e mágoas e dentro do lar se respirasse atmosfera saudável e terapêutica. Quem dera que o nosso coração fosse um lugar de Amor e Paz. Para que qualquer um que tivesse contato com a nossa vida pudesse sair desse encontro com a alma lavada e a mente tranquila. De tal maneira que irradiássemos isso nos inúmeros contatos de relacionamento. 

Porque Paz e Amor internalizados na existência transformam a leitura do que aconteceu conosco numa ótica de reciclagem de conteúdo. Imagine nossa alma como uma maquina que recicle sentimentos ruins e que devolva na porta de saída sorriso e acolhimento. Que mudança isso traria para quem amamos e para aqueles que estão cansados de colher espinhos no jardim da vida?
Seriamos assim pacificadores, não no sentido de terminar um conflito, mas de prevenir para que ele não aconteça. Estamos tão(mal) acostumados com grosseria que nem ‘bom dia’ damos mais a ninguém porque parece que aqueles que encontramos todas as manhãs são o peso, a chateação, o cansaço, a razão da nossa ira.
Na projeção nossa de cada dia que tal trocar o humor de dragão pelo deslumbramento de estar vivo e encontrar em cada encontro uma oportunidade de crescer e melhorar? Na foto que eu tirei da calçada da casa fiquei imaginando como uma simples frase posta na entrada do lar pode servir de reforço ao convite de se desarmar para amar.
Caleb Mattos.

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