Durante as próximas semanas eu pretendo compartilhar com você, que acompanha nosso Blog, três reflexões sobre um casamento ajustado. Espero que Deus utilize esta ferramenta para ajuda-lo(a) em sua relação conjugal, aprimorando sua caminhada e contribuindo para ajustes ao longo do processo. Boa leitura!
O segundo passo:
1. 2. Romper com o egoísmo.
v.24: “E se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne”.
O segundo passo para um casamento ajustado está no ato da unidade. O verbo “unir” no hebraico tem o sentido de ‘colar’, como quando grudamos uma folha na outra. Esta ‘cola’ ou ‘adesivo’ é originariamente uma obra de Deus. Segundo Jesus, é Deus quem une um homem à uma mulher e isso deve ter longa duração. Ao tratar do tema do divorcio, Jesus deixa claro que essa nunca é a opção desejada por Deus: "O que Deus uniu não o separe o homem"(Mateus 19:6).
Deve haver uma necessária fusão no casamento, e isso não significa que cada um perde a sua personalidade, mas que ambos cedem espaço para a opinião do outro. A palavra ‘unir’ recorda o objetivo de construir um projeto comum a ambos: um novo lar. Para isso, eles precisam usar as coisas boas que trouxeram de casa e superar as dificuldades que viram em seus pais. O casamento é ao mesmo tempo uma cópia e algo novo.
È uma cópia porque reproduzimos muito de nossos pais em nosso casamento. Manias, reações a problemas, jeito de falar. Certas coisas ajudam mas outras prejudicam. O que é bom pode ter continuidade, mas o que é ruim precisa ser superado.
È aí que entra o aspecto da novidade no casamento. Somos desafiados a superar nossos pais em seus problemas de casamento. Todos queremos que o nosso casamento seja melhor do que foi o dos nossos pais. Especialmente no caso daqueles que são filhos do divorcio ou de lares onde a agressão era comum. Para haver esta unidade uma decisão é fundamental: que o casal deixe de agir como solteiros.
Em determinadas famílias, o casamento cumpre apenas um papel simbólico. Marido e esposa representam aos olhos dos outros sua unidade familiar, mas agem como independentes um do outro: não compartilham suas finanças, tem seus horários diferenciados(cada um hora chega a hora que quiser), não vão juntos a lugar algum e delegam a criação dos filhos a babás. Este é um exemplo de casamento que não possui fusão, nem unidade.
Se a primeira decisão para um casamento ajustado é deixar de ser filho, a segunda é deixar de ser independente. O casal verdadeiramente unido divide despesas, ajuda na faxina, na cozinha, na criação dos filhos, andam juntos e cedem espaço para que o outro seja amado. Casar é mais do que compartilhar a cama; é compartilhar a vida, o dinheiro, e o tempo.
O egoísmo, não a incompatibilidade, é a causa verdadeira dos conflitos no casamento. O que temos de atacar não é a questão do temperamento e diferenças de opinião, e sim o nosso coração, que se recusa a dividir, a ceder, a se humilhar e a pedir perdão.
Pense nisso!
Nenhum comentário:
Postar um comentário