segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Os 3 passos para um casamento ajustado(2ª parte).




Durante as próximas semanas eu pretendo compartilhar com você, que acompanha nosso Blog, três reflexões sobre um casamento ajustado. Espero que Deus utilize esta ferramenta para ajuda-lo(a) em sua relação conjugal, aprimorando sua caminhada e contribuindo para ajustes ao longo do processo. Boa leitura!

O segundo passo:
1.       2. Romper com o egoísmo.
v.24: “E se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne”.

O segundo passo para um casamento ajustado está no ato da unidade. O verbo “unir” no hebraico tem o sentido de ‘colar’, como quando grudamos uma folha na outra. Esta ‘cola’ ou ‘adesivo’ é originariamente uma obra de Deus. Segundo Jesus, é Deus quem une um homem à uma mulher e isso deve ter longa duração. Ao tratar do tema do divorcio, Jesus deixa claro que essa nunca é a opção desejada por Deus: "O que Deus uniu não o separe o homem"(Mateus 19:6).


Deve haver uma necessária fusão no casamento, e isso não significa que cada um perde a sua personalidade, mas que ambos cedem espaço para a opinião do outro. A palavra ‘unir’ recorda o objetivo de construir um projeto comum a ambos: um novo lar.  Para isso, eles precisam usar as coisas boas que trouxeram de casa e superar as dificuldades que viram em seus pais. O casamento é ao mesmo tempo uma cópia e algo novo.

 È uma cópia porque reproduzimos muito de nossos pais em nosso casamento. Manias, reações a problemas, jeito de falar. Certas coisas ajudam mas outras prejudicam. O que é bom pode ter continuidade, mas o que é ruim precisa ser superado. 

È aí que entra o aspecto da novidade no casamento. Somos desafiados a superar nossos pais em seus problemas de casamento. Todos queremos que o nosso casamento seja melhor do que foi o dos nossos pais. Especialmente no caso daqueles que são filhos do divorcio ou de lares onde a agressão era comum. Para haver esta unidade uma decisão é fundamental: que o casal deixe de agir como solteiros.

Em determinadas famílias, o casamento cumpre apenas um papel simbólico. Marido e esposa representam aos olhos dos outros sua unidade familiar, mas agem como independentes um do outro: não compartilham suas finanças, tem seus horários diferenciados(cada um hora chega a hora que quiser), não vão juntos a lugar algum e delegam a criação dos filhos a babás. Este é um exemplo de casamento que não possui fusão, nem unidade.

Se a primeira decisão para um casamento ajustado é deixar de ser filho, a segunda é deixar de ser independente. O casal verdadeiramente unido divide despesas, ajuda na faxina, na cozinha, na criação dos filhos, andam juntos e cedem espaço para que o outro seja amado. Casar é mais do que compartilhar a cama; é compartilhar a vida, o dinheiro, e o tempo.

O egoísmo, não a incompatibilidade, é a causa verdadeira dos conflitos no casamento. O que temos de atacar não é a questão do temperamento e diferenças de opinião, e sim o nosso coração, que se recusa a dividir, a ceder, a se humilhar e a pedir perdão. 
Pense nisso!

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