Como gostaríamos que as pessoas nos tratassem se descobrissem
algum ato que não temos coragem de contar para ninguém? Se isso fosse divulgado
nas redes sociais ou entre os amigos?
O Brasil tem uma forte tendência a
valorizar a difamação da vida alheia. Desde atores, políticos, personalidades
do esporte e das artes, todo mundo fica sabendo das virtudes e dos vícios
destas pessoas. E todos emitem sua opinião geralmente condenatória.
As novelas
são a expressão deste desejo de servir como juiz do procedimento alheio. Na novela: "Avenida Brasil" todos condenaram ‘Carminha’ por sua maldade,
mas ela é o ‘alter-ego’ de muitos de nós. Tambem sabemos ser maus
com a nossa família, também desejamos eliminar aquelas ‘Ninas’ que nos
incomodam.
Pode ser que algum
dia venhamos precisar de misericórdia, paciência, perdão. Jesus diz que devemos
dar às pessoas aquilo que queremos receber. Trata-las como queremos ser
tratados. Porque a vida é um eco. Se
você não está gostando do que está recebendo, preste atenção no que está
emitindo.
Diante da mulher adultera,
Jesus se abaixa e começa a escrever algo na terra. Para alguns ramos da
teologia, ele escrevia o pecado da mulher ou os pecados dos acusadores.
Em todo
o caso, o que ele escreveu na areia, o vento apagou. Para mostrar que nenhum
erro humano pode ficar registrado para sempre, porque o que importa é redimir,
perdoar e oferecer a mão para levantar aquele que caiu.
Que sejamos mais apagadores e menos giz quando o assunto é o pecado alheio. Miquéias, o profeta, diz que Deus perdoa nossos pecados e os lança no mais fundo dos mares. O interesse dele é oferecer uma nova pagina para aqueles que erraram escreverem uma nova historia. Que tal começarmos a imita-lo?
Amém!
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