Não diga ‘sim’ tão rapidamente.
Porque antes do ‘sim’ precisamos fazer duas analises muito
profundas: a social e a psíquica.
A necessidade que temos de dizer ‘sim’ é motivada pela genuína
razão, o amor, ou ela é movida por uma falta de segurança? Nos sentimos menos
se estivermos apenas com Deus e sozinhos?
Temos medo de que não conseguiremos dar conta da vida se
ainda não nos sentimos preparados, tendo superado este medo da solidão?
Nenhum de nós deve dizer ‘sim’ se no fundo do ser residem
inseguranças, senso de incompletude e menos ainda acharmos que somos ‘metade’ e
a outra ‘metade está naquela pessoa nos completa. Nós já estamos completos
porque Deus não criou ninguém com 50% de si.
Não dizemos o ‘sim’ para nos completarmos junto ao outro.
Dizemos o ‘sim’ por amar o outro e porque isso foi motivado por nossa escolha
pessoal, sem neuroses influenciando tal escolha.
Também não podemos dizer ‘sim’
por razões sociais.
Quem é que está solteiro que já não tenha ouvido: ‘ainda não
casou’? A pressão social é grande e como na adolescência, onde muitos fazem de
tudo para receber aceitação e se ‘enturmar’, muitos também dizem um apressado e
afoito ‘sim’ apenas porque o grupo á sua volta exige isso, cobra, insiste e não
dá descanso.
Diga ‘sim’, primeiro, quando você tiver absoluta certeza de
que não está fazendo isso nem pela primeira razão, nem pela segunda.
Diga ‘sim’ quando você, em seu coração e a sós com Deus
tiver plena convicção que é isso mesmo que ele parece estar dizendo.
Diga ‘sim’ somente se você amar, livre de qualquer noção de dependência
afetiva.
Diga ‘sim’ não porque você precisa dizer ‘sim’ mas em razão
de que escolheu no seu coração fazer isso.
Diga ‘sim’ quando viver a dois for incomparavelmente melhor
do que viver ‘a um’.
Que cada um esteja
plenamente feliz na condição em que se encontra, e, se decidir mudar de
condição, que seja para continuar sendo feliz como antes.
Caleb Mattos.
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