‘Eu, Paulo, apostolo de Cristo Jesus’ (Carta aos Efésios)
Embora
a declaração seja feita na primeira pessoa existe clareza que este ‘Eu’ não sobrepuja
o ‘Tu’. Paulo é um apostolo, aquele que foi chamado para proclamação. O que ele
diz não é inspirado nele e em suas construções mentais.
O
‘Tu’ o separou para o que ele realiza. Mas não é um contrato de prestação de
serviços. Paulo pertence a esse ‘Tu’. Ele confirma isso ao usar o genitivo ‘de
Cristo’. A relevância não se encontra no Eu, mas no pertencimento ao ‘Tu’.
A logoterapia busca a construção de um sentido
para cada evento. O acontecimento não é um destino soberano, ele é um significa
a ser encontrado, uma espécie de propósito. Os que vivem a realidade do Eu sem
o Tu encontram em seus espelhos a origem, o destino, a hermenêutica.
Os
que se localizam a partir do encontro do Eu com o Tu não se acham batendo em
portas variadas ou á procura do pote de ouro no fim do arco-íris. Confessam sem
demagogia: ‘Eu sou de’. Não mais vivem como eixo, é a água que gira suas rodas.
Caleb
Mattos
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