‘O sol nasce, o sol se põe e, logo, retorna a seu lugar para nascer outra vez’ – Eclesiastes 1:5
Tudo
tem a sua rotina. Ela é presente nos ventos que sopram em várias direções e
sempre giram em círculos. Os rios embora corram para o mar não o fazem transbordar,
a água retorna aos rios e eles fluem de novo para o mar. Precisamos da rotina.
Para
cada momento e cada etapa do que fazemos. Isso se chama o ordinário. E ele é ritmo
natural onde cada coisa acontece. Veja seu organismo. Cada sistema cumpre sua função
exatamente do mesmo jeito cada dia. O clima é composto das quatro estações e não
de sete. Temos 24 horas e não 36. O sono nos chega á noite e o estado desperto
pela manhã.
É verdade que existe o fator extraordinário e
sua manifestação. O inesperado, o surpreendente. Um presente não aguardado, o encontro
com alguém que há anos não tínhamos contato, a notícia que chegou de repente.
Tudo isso é excepcional. Não é toda hora que acontece.
No restante do tempo temos a rotina. Não é
preciso detesta-la, fantasiando que tudo seria melhor se cada dia fosse diferente
do outro, se tudo tivesse a marca da criatividade e o novo fosse algo comum. A invenção
da luz artificial permite que se trabalhe depois do pôr do sol. Mas ela jamais
será o sol. O artificial nunca produzirá os mesmos benefícios do rotineiro.
A
saúde é a indicação de rotina do bom funcionamento corporal. A doença é a excepcionalidade,
o novo, o não esperado. Nossa própria insatisfação é que inventa o mundo na moldura
da imaginação. Deus criou tudo em sistema de rotina. Excepcionalidades são
permitidas por ele, não para que escapemos do tédio e sim para que saibamos
quem faz o sol nascer e se por.
Caleb
Mattos
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