terça-feira, 3 de junho de 2014

Razão e Sensibilidade.

'No íntimo do meu ser tenho prazer na Lei de Deus; mas vejo outra lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro'. Romanos 7.22-23.

Quem de nós não enfrenta com determinada frequência este dilema paulino?
Ele trata de um conflito interno entre razão e sensibilidade, o que pensamos e o que sentimos.
Sabemos da vontade de Deus e a desejamos, mas nossa natureza humana corrompida nos leva a um estado de apaixonamento contrário a esta vontade que é boa, perfeita e agradável. Que razões existem para que isso ocorra?
Em primeiro lugar, Paulo afirma que o pecado, a desorientação da vida em rumos que não trazem qualquer alinhamento com Deus é a principal causa de tudo. Enquanto pecadores nosso insucesso pelo 100% de acertos e plenitude de obediencia é conhecido de todos, embora negado e manipulado por muitos.
A admissão desta natureza dúbia dentro de nós é o primeiro passo para encontrarmos a possibilidade do prazer em Deus superar o prazer sem Ele. Quando negamos que temos pecado, que continuamos neste estado mesmo em Cristo, que o mar de lama se aproxima muito perto em várias ocasiões estamos mentindo contra a Verdade e contra a propria afirmação de Deus:
'Se afirmamos que estamos sem pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós'. 1 João 1.8. A razão neste caso é a concordância de que Deus nos conhece em absoluto e mesmo assim não nos recusa, mas propicia aceitação e misericordia: 'Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça'. 1 João 1.9.

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