‘Os
servidores do templo consertaram o muro até a Porta das Águas. Mais adiante, os
habitantes de Tecoa consertaram outro trecho, desde a torre alta até o muro de
Ofel’ (Neemias 3:26-27).
A
reconstrução dos muros e da cidade de Jerusalém.
Época
de Neemias e Esdras.
Autorizados
pelo rei da Pérsia, estando antes em grande aflição por saber noticias da sua
terra arrasada, queimada, desfigurada da beleza e furtada de suas memorias.
Ao
chegarem conseguem adesão do povo e todos iniciam a obra, extensa e difícil, só
possível se cada um juntasse forças a outro. O texto vai discorrendo na temática
da elevação do muro. Cada grupo edifica uma parte dele.
O
trecho seguinte é sempre retomado por outra família, outra equipe. Corrida de
revezamento. Bastão passado de mão em mão até que tudo se conclua.
Não
faltam dificuldades. Inimigos atacam, boatos correm, palavras dirigidas á
tentativa de criar a pausa, a desistência, a interrupção. Neemias clama: ‘Senhor,
fortalece as minhas mãos’.
Palavras
cabem, mas no momento adequado. Necessárias, mas nunca como substitutas da
ação. Não se pede argumentos para refutar acusações. Que as mãos perseverem de
trecho em trecho até que tudo se cumpra.
Grandes
projetos não se fazem sozinhos. Andorinha só não faz verão.
Afoitos, acreditamos que nossa responsabilidade
é ser Atlas. Suportamos o peso do mundo e esquecemos que a terra gira por si
mesma.
Um
dia Moises, atendendo multidões de manhã á noite, ouviu do sogro a proposta: ‘Escolhe
homens capazes que lhe ajudem nesta imensa tarefa, sozinho não suportarás’.
Em
52 dias, o muro que cercava a cidade toda, ficou pronto. Tempo recorde. Tão espantoso
que as nações vizinhas ficaram assustadas e sentiram-se humilhadas porque
perceberam que a obra havia sido realizada com a ajuda de Deus.
Não
tente fazer tudo sozinho. Não se imagine salvador de pessoas e situações. Você
faz uma parte do muro. A outra parte cabe ao próximo. A diferença em tudo é que
Deus edifica junto. O Mestre de Obras coopera com aqueles que seguem seu
projeto.
Caleb
Mattos
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