‘O
vento sopra onde quer. Assim como você ouve o vento, mas não é capaz de dizer
de onde ele vem nem para onde vai, também é incapaz de explicar como as pessoas
nascem do Espirito’(João 3:8)
O
desejo do vento nunca é frustrado. Se pauta pela autorregulamentação soberana e
não se limita a nada.
Nem
a definições, nem a dogmas, nem a crenças subjetivas. Atropela expectativas, ri
das previsões humanas, observa atento o que se passa em todo o planeta. O vento
assume direção autônoma e submete a todos.
Regidos
por ele notamos cedo ou tarde que lhe oferecer resistência é garantia de risco.
Desde planos de vôo até cruzeiros no mar sabem disso por experiencia. Tudo se
dobra a ele pois sua passagem é certa.
Do
vento ouvimos o som, mas jamais poderemos dizer a ele como fazer o seu percurso.
Ele varre as folhas, movimenta as nuvens, assobia e gira. Marca sua presença
todos os dias e garante alternância de estações, trazendo as chuvas e limpando
o céu.
O
vento leva o que se foi e traz o que será. Apaga o que foi escrito na areia e
produz a energia que abastece as moradas.
Os
gregos o chamavam de ‘pneuma’. O ar em movimento. O hálito que mantem a vida,
aquele que sustenta o folego. Nele vivemos, nos movemos e existimos. O
Espirito. A centelha que nos recria, Deus presente em nós.
Caleb
Mattos