quinta-feira, 3 de junho de 2021

SINTO FALTA DE BOAS NOTICIAS.

 



O ano era 490 antes de Cristo.

A épica batalha dos espartanos e atenienses contra os persas estava em seus dias mais acirrados.

Um dos soldados de nome Fidípides foi enviado para buscar ajuda em Esparta para aumentar o numero do exercito grego. Correu muito para ter tempo de batalhar contra o inimigo. Os gregos venceram e celebravam.

 Fidipedes então corre de volta para Atenas a fim de avisar a cidade que tudo havia terminado e que eles haviam vencido. Corre rápido para comunicar a mensagem, consegue anuncia-la e cai morto vitimado pela exaustão.

Ele era portador de boas notícias em meio ao medo de uma nação em suspense sobre o desfecho da batalha.

O texto acima diz que ‘são belos os pés dos mensageiros que trazem boas-novas’.  Nosso País precisa de gente assim. Que seja portador de mensagem de paz porque o conflito vilipendia o valor do que pensa diferente, que teve formação distinta da nossa e que através de caminhos que nem sempre trilhamos se tornou quem é.

Mensageiros que carregam notícias relevantes que ajudam a construir o digno e o sublime diante da banalidade nossa de cada dia.

Mensageiros não tem lado, nem ideologia. Foram convocados pelo Deus que se fez carne a declarar que somente em Cristo se encontra a verdade, o caminho mais saudável e a vida que tem a impressão da perenidade.

 Ele nos chamou com a tarefa de anunciar que nele tudo subsiste, que ele é o supremo sobre toda a criação, existe antes das coisas e mantem tudo em harmonia, e diante dele se dobrará todo joelho no céu, na terra e debaixo da terra.

 John Stott comenta que, quando uma sala está escura não adianta culparmos a escuridão. A pergunta a ser feita é: ‘onde está a luz?’

Uma única lâmpada clareia um ambiente restrito. Muitas delas acesas iluminam uma cidade. Fidipedes gritou em Atenas: «nenikekamen!» Vencemos! Se a boca fala do que está cheio o coração, seja o coração cheio da fala que faz bem.

Caleb Mattos

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