Eu sempre me perguntei porque Jesus resolveu escolher apenas 12 quando ele poderia ter optado em trabalhar com uma multidão que o seguia. Demorei um tempo para perceber que, quanto mais gente envolvida menos coesão e foco você tem no que pretende fazer.
Se já é um desafio unir 12 em torno de um objetivo, imagine uma grande corporação. Grandes movimentos tendem a se tornar difusos quanto á objetividade e na pratica se posicionam mais como espectadores, ora aplaudindo, ora vaiando. Quando queremos promover algo de impacto sobre determinados setores é melhor reunir e inspirar poucas pessoas que, no fim das contas, terão uma influencia mais efetiva no processo e resultado.
Veja isso na família. Não importa o tamanho dela, mas se todos estão olhando para a mesma direção atingirão objetivos sem precisar depender de burocracias limitantes para isso. Conheço uma família que há muitos anos tem uma loja. Começaram como um pequenino espaço e hoje ocupam quase um quarteirão. E todos da família trabalham ali.
Grupos menores são menos complexos e mais saudáveis seja qual for a finalidade que eles tenham. Não sem motivo a Igreja Cristã começou em casas, em grupos que se multiplicavam pelo mundo em residências. Igreja como sinônimo de templo é um fenômeno muito recente dada á longevidade da história do movimento.
Se você sonha em melhorar o mundo á sua volta comece reunindo mais alguns que também tem o mesmo sonho. Compartilhe ideias, conversem sobre ações possíveis e façam juntos o que estiver ao alcance. Um pouco de fermento, disse o Mestre, leveda toda a massa. Não subestime o poder dos pequenos movimentos. São eles que revolucionam o mundo.
Caleb Mattos.
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