Não se engane. Em todo ambiente ele reina. E reina naquele
duplo sentido mesmo. Reina igual uma criança que é birrenta. E reina porque é o
chefe ou pelo menos acredita ser o dono. Eu já tive que lidar com um deles.
Mal cheguei no meu ambiente de trabalho e ele já foi logo
impondo suas condições. Porque sua família era a ‘fundadora’ do lugar, o
monopólio passou de pai para filho. Eu que me ajustasse a tudo aquilo. Não teve
nenhum dia em que eu não sofresse uma palavra de acusação daquele reizinho.
Falava de mim por trás e pela frente. Maldizia em publico e em particular.
Um dia fizemos uma grande reforma naquele espaço e acredite:
o reizinho ficou irritadíssimo porque tivemos a ideia infeliz de jogar fora um
banco tosco de madeira, empenado, com cupim, e sem encosto. O banco estava lá
desde o tempo do seu pai. E tinha que ficar lá, sabe, como urina de cachorro
que marca o território. Sujo, podre, inútil, mas tinha que ficar lá.
E não ficou. O
reizinho, com sua comitiva, entrou solenemente na construção e conduziu o
objeto sagrado para sua casa. E isso foi a gota d’água. Ato seguinte, ele
protestou que nunca mais pisaria naquele lugar e que aquela igreja iria fechar
as portas. Acredite, foi ele sair e pessoas começarem a chegar, em numero cada
dia maior.
Sabe por que? Porque
em se tratando das coisas de Deus só existe um Rei. E ele não divide seu trono
com gente mesquinha.
Por isso, se você tem lidado com reizinhos, continue seu
trabalho e faça bem feito. Gente assim nós vencemos não pelo cansaço, mas pelo
trabalho.
È o trabalho que realizamos a maior credencial de aprovação que
existe contra falatórios. E no meu caso, o meu trabalho é para o Rei. E o Rei
sempre dá um jeito naqueles que ousam atrapalhar o que ele quer fazer no mundo.
Caleb Mattos.
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