segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

OS REIZINHOS QUE A GENTE ENCONTRA NO TRABALHO.



Não se engane. Em todo ambiente ele reina. E reina naquele duplo sentido mesmo. Reina igual uma criança que é birrenta. E reina porque é o chefe ou pelo menos acredita ser o dono. Eu já tive que lidar com um deles.

Mal cheguei no meu ambiente de trabalho e ele já foi logo impondo suas condições. Porque sua família era a ‘fundadora’ do lugar, o monopólio passou de pai para filho. Eu que me ajustasse a tudo aquilo. Não teve nenhum dia em que eu não sofresse uma palavra de acusação daquele reizinho. Falava de mim por trás e pela frente. Maldizia em publico e em particular.

Um dia fizemos uma grande reforma naquele espaço e acredite: o reizinho ficou irritadíssimo porque tivemos a ideia infeliz de jogar fora um banco tosco de madeira, empenado, com cupim, e sem encosto. O banco estava lá desde o tempo do seu pai. E tinha que ficar lá, sabe, como urina de cachorro que marca o território. Sujo, podre, inútil, mas tinha que ficar lá.

 E não ficou. O reizinho, com sua comitiva, entrou solenemente na construção e conduziu o objeto sagrado para sua casa. E isso foi a gota d’água. Ato seguinte, ele protestou que nunca mais pisaria naquele lugar e que aquela igreja iria fechar as portas. Acredite, foi ele sair e pessoas começarem a chegar, em numero cada dia maior.
 Sabe por que? Porque em se tratando das coisas de Deus só existe um Rei. E ele não divide seu trono com gente mesquinha. 

Por isso, se você tem lidado com reizinhos, continue seu trabalho e faça bem feito. Gente assim nós vencemos não pelo cansaço, mas pelo trabalho. 

È o trabalho que realizamos a maior credencial de aprovação que existe contra falatórios. E no meu caso, o meu trabalho é para o Rei. E o Rei sempre dá um jeito naqueles que ousam atrapalhar o que ele quer fazer no mundo.

Caleb Mattos.

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